terça-feira, 20 de novembro de 2012

Meme das 11 perguntas

A minha querida Ruthia, do blog O Berço do Mundo, enviou-me o Meme das 11 perguntas. Não costumo responder muito a estas coisas mas aqui vai.
 
 

Regras para participar:
1 - Escrever 11 coisas aleatórias sobre si mesmo.
2 - Responder a 11 perguntas que a pessoa lhe enviou.
3 - Criar 11 novas perguntas para enviar a outras pessoas.
4 - Escolher 11 pessoas para repassar esse meme e colocar os links de seus respectivos blogs.
5 - Avisar os blogs escolhidos.
6 - Não devolver o meme para quem te enviou.
7 - Postar as regras.

11 coisas sobre mim:
1 - Devoro livros (como já devem ter percebido) e tenho preferência por romances.
2 - Adoro chocolate.
3 - Tenho um problema de descoordenação motora o que me faz andar sempre a cair e a tropeçar em todo o lado (ou isso ou sou mesmo desastrada)
4 - Adoro escrever. Escrevo sobre tudo e mais alguma coisa. Escrevo para os outros ou para mim mesma.
5 - Há alguns anos enviava cartas a desconhecidos sem me identificar. Apenas os meus pensamentos. Selecionava as pessoas através da lista telefónica.
6 - Gostava de poder viajar mais e conhecer melhor o nosso país. Conheço muito pouco.
7 - Gosto muito de história. E de me perder em palácios e castelos.
8 - Quando estou stressada digo palavrões a torto e a direito.
9 - Gosto de tatuagens e tenho duas (por enquanto).
10 - Adoro teatro e sou fã de Shakespeare. A minha peça preferida é Sonho de Uma Noite de Verão.
11 - Sou apaixonada por Ballet. Principalmente pelo bailarino Rudolf Nureyev.


 

As perguntas que a Ruthia me fez:
1 - Qual o livro da tua vida? Há livros que me marcaram imenso e é complicado escolher apenas um. Mas posso salientar o livro "Carta a um menino que não nasceu", de Oriana Fallaci. Este ano "Momo" de Michael Ende chegou a usurpar-lhe o lugar.
2 - Tens um autor/escritor preferido? Novamente haveria muitos a mencionar. Mas Jostein Gaarder é o autor que mais me fascina pela maneira como me consegue fazer pensar.
3 - Qual foi a tua maior conquista na vida? Penso que foi aprender a viver. Alguns entenderão...
4 - Porque criaste um blog? Bem, a Àrvore dos Livros já é o meu terceiro blog. Os outros foram-se perdendo no tempo. O blog serve essencialmente para eu me permitir escrever. Neste caso, mais concretamente sobre algo que adoro e partilhar com os outros a minha opinião de livros.
5 - Se pudesses o que mudavas em ti? A falta de coragem para determinadas coisas da vida. E a recuperação de uma inocência que perdi algures na luta.
6 - Qual é o teu próximo sonho a ser realizado? Ainda não sei. São tantos os sonhos e tão poucos meios ou tempo...
7 - Quando fores grande, queres ser? Tanta coisa. Ainda tenho em mim imensos sonhos, imensas esperanças e expectativas. Mas quero ser fiel a mim mesma e ao que acredito. Quero ser corajosa para enfrentar as batalhas que´ainda encontrarei pelo caminho.
8 - Doce ou salgado? Doce, sem dúvida nenhuma. Mas também não exageremos. Nada de doce demais.
9 - O que te faz rir? Crianças. Fazem-me rir com gosto. As suas travessuras e a sua inocência.
10 - Como conheceste o Berço do Mundo? Pela mão da autora a quem orgulhosamente chamo de irmã. Sei que é um projecto que adora e que nós adoramos ler.
11 - Onde gostarias de viajar através d'O Berço? Para ler talvez África. Para acompanhar seria um país nórdico ou do leste. Quem sabe Praga? Poderia ser uma parceria do Berço com a Árvore.
 
 
As minhas 11 perguntas:
1 - Qual o teu maior sonho?
2 - O que gostarias de ganhar este Natal?
3 - Do que tens saudades?
4 - Se ganhasses o euromilhões o que farias?
5 - Um país?
6 - Um autor?
7 - Uma música?
8 - O que te aborrece?
9 - O teu medo?
10- Porque criaste um blog?
11 - O que ganhaste com a entrada na blogosfera?
 
Passo para:
 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Entre o Céu e a Terra - Opinião



Entre o Céu e a Terra, de Nora Roberts
Trilogia das Três Irmãs, vol. 2

A jovem Ripley Todd quer apenas levar uma vida tranquila na acolhedora Ilha das Três Irmãs. O seu trabalho como ajudante de xerife mantém-na ocupada e feliz e, quando lhe apetece estar com alguém, não tem dificuldade em encontrar um parceiro... apesar de isso estar a acontecer cada vez menos vezes. Satisfeita com a vida que leva, Ripley só tem um problema na vida: os poderes especiais que possui e que a atemorizam e confundem. E por mais que os tente esconder, não consegue mantê-los sob controle. É então que surge o cativante Mac Booke, um pesquisador do sobrenatural que chega à ilha para investigar os rumores da feitiçaria local. Rapidamente ele se apercebe que existe algo extraordinário em Ripley. E não são apenas os seus fulgurantes olhos verdes ou o seu sorriso irónico. Há algo mais. Algo que ele é capaz de ver mas que ela é incapaz de admitir. Fascinado pela luta interna dela com as suas próprias habilidades, Mac está determinado a ajudá-la a aceitar quem é... e a encontrar a coragem para abrir o seu coração. Mas antes que Ripley e Mac possam sonhar com o que o futuro reserva, têm que enfrentar os demónios do passado. Pois a Ilha das Três Irmãs guarda séculos de segredos e possui um legado de perigos que ainda a assombra...

Alguns de vós já sabem que gosto dos livros de Nora Roberts. E, principalmente, que não resisto a uma trilogia dela. Normalmente nas trilogias a autora consegue uma escrita mais fluída e cativante. Além de que as personagens são mais desenvolvidas e os ambientes mais interessantes. Apercebi-me disso logo pela Trilogia da Herança, a primeira que li, e fiquei completamente rendida à Trilogia Irlandesa. Ambas descreviam uma Irlanda apaixonante (principalmente quando a leitora já é apaixonada pela Irlanda e pelas suas lendas). Contudo, todos me aconselhavam a Trilogia das Três Irmãs. Todos me afirmavam que eu iria adorar.
E é verdade.
Tal como as restantes trilogias também esta se centra em três mulheres. Embora não seja passada na Irlanda traz a sua magia na mesma até nós. E é com os julgamentos das bruxas em Salem que começa a nossa história.
No primeiro livro conhecemos Nell. Nell fugiu para a pequena ilha das Três Irmãs sem saber que lá iria descobrir o seu destino. Lá encontrou as suas “verdadeiras” irmãs. É que Nell, Ripley e Mia são descendentes das três irmãs originais. As que fugiram de Salem e criaram a ilha com um encantamento que a separou do resto do Continente. Porém, cada uma delas traz em si o passado da irmã “original”. Nell trazia o medo e a dor daquela que se chamava Ar.
No segundo livro da Trilogia conhecemos melhor a história de Ripley. Após a noite em que para salvar Nell ela teve de fazer ressurgir a magia que sempre tentou negar, Ripley quer apenas voltar à sua vida normal. E, principalmente, esquecer de vez uma magia que não quer nem sabe controlar. Mas o destino quer fazer cumprir o encanto das três irmãs originais.
Na ilha aparece Mac Booke, um pesquisador do sobrenatural que quer entender o que se passou naquela noite. Com maquinetas e gravadores quer entrevistar as três intervenientes e perceber o que aconteceu e até que ponto a magia de que todos falam é verdadeira. De Nell e Mia recebe todo o apoio. Mas Ripley recusa-se a colaborar. Até ao momento em que percebe que Mac tem algo mais a oferecer do que um estudo cientifico. Ele pode muito bem ser o homem que lhe está destinado. E Ripley permite-se, pela primeira vez, apaixonar por alguém.
Contudo o destino move-se ao mesmo tempo. E traz à ilha Harding, um jornalista movido pelo dinheiro. Harding pode colocar em perigo os delicados fios que unem as personagens. A magia é novamente necessária e será Ripley, a descendente daquela a quem chamavam Terra, a chave para que todos possam sobreviver.
O tema só por si já me encanta. Lembro-me que o primeiro livro me conquistou simplesmente com a primeira frase, uma oração à Deusa. A história das Três Irmãs e de como as suas descendentes têm de lidar com o destino faz parte do meu imaginário desde sempre. Os rituais que Mia faz, as preces, os amuletos, fazem quase parte do meu dia a dia. Por isso esta trilogia tinha tudo para me encantar.
Ao contrário de Nell, que foge de um ambiente de violência doméstica, Ripley tem uma vida calma. Polícia da ilha, como o irmão, apenas se aborrece com as constantes lembranças de que também ela possui o Poder. Confrontada com Mac todos os seus demónios vêm ao de cima. É obrigada a pensar naquilo que sempre quis esconder. E pior, é obrigada a usá-lo para os salvar. A personagem de Ripley é bastante interessante. E a “luta” constante contra Mac e contra o seu próprio coração faz-nos soltar algumas gargalhadas. A história segue o normal caminho de quem já está habituado a estes livros de Nora Roberts. Por isso é perfeitamente normal e aceitável quando chegamos à última página e queremos ir a correr ler o próximo livro da trilogia.
A não perder para fãs da autora, para fãs do tema e também um bom começo para quem não conhece e quer ser apresentado à escrita de Nora Roberts.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Um Erro Inconfessável - Opinião



Um Erro Inconfessável, de Emma Wildes

Madeline May, a jovem viúva Lady Bewer, encontra-se num terrível dilema. Vítima de chantagem que se transforma em homicídio, torna-se claro que só um homem a pode ajudar: Luke Daudet, o mal-afamado visconde Altea, que está habituado a lidar com homens de reputação duvidosa e que ela despreza com todas as suas forças.

Como conhecedor de mulheres bonitas, Luke reconhece a atracção física que Madeline exerce sobre ele e o perigo que representa. Desde o momento em que se conheceram - e após uma inesquecível noite de paixão -, que sabe que é diferente. E quando recebe o fatídica pedido que lhe enviou, apercebe-se de que não conseguirá manter-se afastado…

Este livro surge nas minhas mãos através de um ring do Bookcrossing. É um exemplar do que eu chamo da nova moda de literatura pseudo-erótica. Não tinha lido nada da autora anteriormente, embora já tivesse visto algumas capas.
A capa iludiu-me quando imaginei o que continha. Ou seja, pela capa pensei ser um livro cuja trama se passaria mais actualmente. Afinal é Londres de 1800. Uma surpresa. Gosto dessa época…
A autora conta-nos a história de Madeline e de Luke. Embora se movam dentro do mesmo círculo social as suas vidas são opostas. Madeline é uma jovem viúva, respeitável, Luke é um bon vivant conhecido pelos casos amorosos e pela reputação duvidosa.
Porém, uma noite Madeline vê-se forçada a pedir ajuda e a única pessoa que a pode ajudar é Luke. E a partir daí assistimos a um jogo amoroso entre os dois.
Esta é a história principal. É por ela que lemos a história de paixão fogosa dos dois. Mas existe uma história secundária. A história que me deu mais prazer de acompanhar.
Luke tem uma irmã mais nova que faz nesse ano o début na sociedade, procurando um marido. Mas Elizabeth não está disposta a aceitar nada menos que o amor. E há Miles. O primo “emprestado” que vive com eles desde criança. Que foi o companheiro de aventuras de Elizabeth e que cresceu com ela. O que era uma brincadeira de crianças depressa evoluiu para algo mais no coração de Miles. Estará Elizabeth disposta a ver Miles com outros olhos? E a aceitar um pretendente com menos posses?
As conversas de Miles e Elizabeth são hilariantes. Sempre a provocarem-se um ao outro, sem demonstrarem os seus verdadeiros sentimentos.
E destes dois casais escreve-se um livro. Uma leitura leve, engraçada e muito rápida. Aconselho a quem queira algo leve para as noites frias.