terça-feira, 27 de março de 2012

Novas publicações na Bis


A Leya anuncia a publicação de três novos volumes da BIS, a colecção de livros de pequeno formato que integra os grandes títulos clássicos e contemporâneos da literatura nacional e mundial, livros de leitura recomendada e best-sellers de autores portugueses e estrangeiros, disponíveis em edições acessíveis a todas as bolsas.

Da nova série de títulos da colecção BIS fazem parte Máscaras de Salazar, de Fernando Dacosta, Quando Lisboa Tremeu, de Domingos Amaral, e Siddartha, de Hermen Hesse.

Estes três novos livros da colecção encontram-se amplamente distribuídos em livrarias, supermercados e aeroportos de todo o país, disponíveis ao preço de 9,95 euros (Máscaras de Salazar e Quando Lisboa Tremeu), e 5,95 euros (Siddhartha).




Máscaras de Salazar, de Fernando Dacosta

Máscaras de Salazar é a recriação de uma crónica pessoal a partir de testemunhos, de diálogos, de declarações, de conferências, de segredos que Fernando Dacosta teve com vários protagonistas (e opositores) do Estado Novo, inclusive Salazar. Para julgar é preciso compreender. Daí o contributo deste livro, memórias de gerações de pessoas convictas de um desígnio que foi morrendo com elas. É urgente reter a palavra, o testemunho com que influenciaram para sempre o nosso presente e futuro.




Quando Lisboa Tremeu, de Domingos Amaral

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes de a missa começar, um rapaz zanga-se com a mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.
De repente, às 9h30, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casas caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o Terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão aterrorizar a capital do reino.


Siddhartha, de Hermann Hesse


Siddhartha, filho de um brâmane, nasceu na Índia no século VI a.C. Passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando uma existência calma e contemplativa. A certa altura, porém, abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra. Na sua longa viagem existencial, Siddhartha experimenta de tudo, usufruindo tanto das maravilhas do sexo, quando do jejum absoluto. Entre os intensos prazeres e as privações extremas, termina por descobrir “o caminho do meio”, libertando-se dos apelos dos sentidos e encontrando a paz interior. Em páginas de rara beleza, Siddhartha descreve sensações e impressões como raramente se consegue. Lê-lo é deixar-se fluir como o rio onde Siddhartha aprende que o importante é saber escutar com perfeição.   

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