quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Novidades Asa - Novembro

Autobiografia, de Agatha Christie 

Agatha Christie ficará para sempre conhecida como a Rainha do Crime. Publicada em todo o mundo, os seus livros estão traduzidos para mais de cem línguas e venderam já mais de dois mil milhões de exemplares. Um sucesso à escala planetária, ao qual a autora contrapôs uma vida pessoal envolta em mistério. Mas, embora se tivesse mantido afastada das luzes da ribalta, escreveu secretamente uma autobiografia. Publicada apenas após a sua morte, revelou-se tão fascinante que foi imediatamente considerada a sua melhor obra! Com rara paixão e audácia, Agatha Christie fala-nos sobre a sua infância no final do século XIX, as duas guerras mundiais que testemunhou, os dois casamentos e as experiências como escritora e entusiasta de viagens e expedições arqueológicas, em que participava activamente com o segundo marido. Uma obra que revela a face humana e surpreendentemente extravagante por detrás da mais lendária escritora do século XX.

Nascida em Torquay em 1890, Agatha Christie começou a escrever durante a Primeira Guerra Mundial. Entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott, é autora de cerca de trezentas obras. No entanto, foi sempre uma pessoa bastante reservada e, apesar de Hercule Poirot e Miss Marple serem personagens conhecidos em todo o mundo, a autora era para os seus leitores um enigma que apenas a publicação da sua autobiografia veio desvendar. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas e com inúmeras adaptações para teatro, cinema, televisão e rádio. A Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu a 12 de Janeiro de 1976. A sua obra, essa, mantém-se intemporal.
Para mais informações pode consultar o site oficial da autora em www.agathachristie.com



Jesus, O Homem Que Era Deus, de Max Gallo
 
Aos pés da cruz erguida no monte Gólgota, Flávio, o centurião romano encarregado de comandar o suplício, vê Jesus de Nazaré agonizar em silêncio. À sua volta, ressoam gritos de ódio e altercações, mas também orações e lágrimas. E quando o condenado morre e um trovão rasga os céus, nasce dentro de Flávio uma dúvida lancinante: e se aquele homem fosse realmente o Filho de Deus? Encarregado por Pilatos de vigiar os “onze lunáticos e as poucas mulheres” que se dizem discípulos de Jesus, o centurião decide reconstituir os seus passos, guiando-nos pelo périplo breve e intenso dos seus trinta e três anos de existência terrestre. Uma obra feita de emoção e reflexão, que nos envolve na mais extraordinária história de todos os tempos.
“Sejam quais forem os fenómenos inesperados que o futuro nos reserva, Jesus não será ultrapassado. O seu culto rejuvenescer-se-á constantemente; a sua lenda provocará lágrimas infindas; o seu sofrimento enternecerá os corações mais bondosos; todos os séculos proclamarão que entre os filhos dos homens nunca nasceu um maior do que Jesus.”
Ernest Renan 



Uma Menina de Boas Famílias, de Elizabeth Edmondson
 

Ela não é o que parece…


Em 1932, três amigas vão estudar para Oxford: Verity, filha de um pastor anglicano; Lady Claudia, uma jovem aristocrata; e Lally, filha de um senador. Vee, uma impetuosa maria-rapaz, planeia usar a sua liberdade para corrigir tudo o que falhou na sua infância desprovida de amor. O seu fascínio pelo jovem Alfred abre-lhe as portas das misteriosas sociedades secretas e irá conduzi-la a uma imprevisível carreira como agente secreta. Claudia é resplandecente e intensa, e sente-se igualmente atraída por um misterioso grupo, ou melhor, por um dos seus membros em particular: o sofisticado John Petrus. É sob a sua influência que viaja para a Alemanha e se deixa enredar nos meandros do fascismo. Entre duas personalidades tão fortes, Lally, a americana glamorosa, tenta manter viva a chama da amizade mas, na verdade, está céptica e preocupada com as opções e crenças extremas das suas amigas. Mas o assustador ano de 1938 traz consigo a desilusão e Vee decide partir para a Índia. Uma decisão tempestuosa, ensombrada pelo perigo e pelo receio da guerra. Uma viagem que mudará para sempre a sua vida e a das suas amigas.

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