quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Nona Chave - Opinião

A Nona Chave, de Meg Cabot
Série Mediator

«Os fantasmas não existem». Pelo menos, é o que pensa a comunidade científica. A estudante do 10º ano Susannah Simon adorava poder concordar com isso. Ela só vive na solarenga Califórnia há duas semanas, mas a sua vida já é um turbilhão de festas de piscina, dias maravilhosos e novos amigos. Oh, sim... e os seus meios-irmãos. Mas, de resto, tudo corre fabulosamente bem. Até o fantasma de uma mulher lhe aparecer à cabeceira, a gritar e a suplicar a Suze que encontre "Red" e lhe diga que não foi ele o responsável pela sua morte. Investigar um homicídio não é exactamente fácil, especialmente quando as pistas que Suze vai juntando apontam directamente para o pai de Tad Beaumont, o rapaz mais giro e mais rico da escola... e o primeiro rapaz que alguma vez convidou Suze para sair.

Após a leitura do primeiro livro da série Mediator, de Meg Cabot (que podem ver aqui), e como lhe achei muita graça segui logo para o segundo livro “A Nona Chave”.
Reencontramos Suze, a mediadora, e Jesse, o fantasma giro que mora no seu quarto, e preparamo-nos para uma nova aventura.
Tudo começa quando Suze é acordada a meio da noite com uma mulher fantasma, claro, que lhe grita para transmitir algo a Red. Sem saber quem é Red, Suze rapidamente começa a mexer as suas poucas influências e vai descobrir o Sr. Beaumont. Mas existem dois problemas. O primeiro é que o sr. Beaumont é um pouco esquisito e há uns quantos fantasmas que dizem ter sido mortos por ele. O segundo problema é que ele é pai de Tad, o rapaz mais giro da escola.
Se juntarmos isto tudo à fúria do Padre Dominic quando descobre a existência de Jesse ficamos com uma emocionante aventura onde muitas coisas não são o que parecem.
Ao deparar-me com este segundo livro fiquei com a impressão que a história é um pouco repetitiva. Ou seja, o problema está novamente relacionado com o rapaz mais giro da escola por quem Suze está apaixonada. Não traz propriamente nada de novo em relação ao primeiro livro. E se após “Terra Sombria” fiquei com vontade de continuar a ler as aventuras de Suze, após este livro essa vontade esmorece. Dá a impressão que a vida de Suze é um pouco monótona já que mesmo os fantasmas estão sempre ligados aos seus interesses românticos.
Nem os pequenos laivos irónicos de comédia que me fascinaram no primeiro livro conseguem salvar este.
Fica assim uma leitura leve, apropriada para gente jovem e para interessados no assunto.

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